E a cor do seu rosto eu já sei de cor
Não me venha com amor subjetivo, com cara de metáfora e poesia complicada de entender. acho que gosto de amor descarado desses estampados na testa, que de tão arreganhado faz a gente se sentir nu de roupas, pele, alma e mesmo assim, sentir que ainda tem muita coisa pra transbordar, ainda tem muito sorriso, ainda tem muita voz pra cantar como aquele vizinho que nos acorda às 6 da matina aos berros de qualquer canção que faz nosso corações dançarem pelas praças naquele compasso de dois pra lá e dois pra cá (e nunca se sentir rouco). mas você sabe que nessa nossa (des)coordenação, essa coreografia já se tornou mero entrelace de pernas, pés, ossos, dedos e língua.