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A roupa limpa e o lençol, que dá uma vontade de ficar


Esse texto é meio ruim, não crie expectativas

Você estava deitada, brincando com minha mão, gola rolê e listras, me lembrava aquelas fotografias dos nosso pais nos anos 70, franjinha e cabelo curto, um vermelho "acobreado", ou cor daquele passarinho do peito ruivo, como eu gostava de chamar. E você cantava como ele canta, cantarolava Caetano, como quem quisesse ser bem clichê mesmo, enquanto seus dedos magros passeavam pelas veias do meu pulso e sentiam cada ruguinha ou traço de destino das minhas mãos. Existirmos, a que será que se destina... e arranhava seu nariz na minha bochecha como que pedindo pra eu continuar, e eu sorrio pela graça e sorte de poder por um segundo ter esse som das suas cordas vocais assim tão perto de mim. Uma vez ouvi dizer que não tocamos ninguém de verdade, já que as cargas negativas das orbitais do nosso corpo, repelem a carga do outro corpo. E nessa mistura de energias, apenas molho Cajuína mais perto dos seus lábios, agradecido por flutuar no teu corpo, mesmo como sinto agora, nossas cargas e frequências muito mais próximas, nossas ondas sonoras e eletromagnéticas tão juntinhas assim. Apenas acho que meus átomos são tão melhores com o seus por perto.


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